[Tocantins] |
O ônibus passava com
rapidez
Da janela avistavam-se as
copas
Das matas por cima dos
carrascos
Sobre a luz do sol que
morria
Numa ultima visão da
floresta
Os campos de capim-dourado
reluzentes
Eram como esteiras de ouro
que clamavam
Por um espaço natural assim
como antes...
Os gados pastavam nas
fazendas -
Podia se avistar aldeias indígenas
Na beira da estrada...
Povos que antes tiravam do
cerrado o
Necessário para suas sobrevivências
A natureza que morrera
pela mão do homem
A natureza que chorou e
continua chorando
Que implora por dias
melhores.
Para ultima lembrança do
viajante
Ficara o quadro do Rio
Tocantins
Com suas águas azuis
correndo rumo a Amazônia
E que também não escapara
Do impacto da barragem.
José Antonio Basto
Tocantins, 13 de agosto de
2015
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