segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Lagoa do Cassó: um paraíso perdido entre o Baixo Parnaíba e os lençóis

José Antonio Basto
Por que o nome “Cassó”? – como uma enorme lagoa de água doce se formara há algumas léguas do Oceano Atlântico, desde milhares de anos atrás? Ela fica nas extremidades entre as regiões dos campos arenosos, o mar e o território do Baixo Parnaíba maranhense. Hoje o Povoado Cassó pertence ao município de Primeira Cruz -, outrora a lagoa servia de limite territorial onde uma parte era do lado de Urbano Santos que fazia limites com a Comunidade Mato Grande.
A história do Cassó remonta a passagem dos rebeldes Balaios em nossa região. Conta-se que depois de um tempo após a repressão dos insurretos que escaparam da perseguição horrendo de Luís Alves de Lima e Silva (o Duque de Caxias), formava-se muitos vilarejos numa região que ia desde Icatú a Brejo dos Anapurus, acompanhando o “mapa diagrama” da campanha de Luís Alves de Lima e Silva no início de 1840, ao olhar o diagrama que foi confeccionado para sufocar os balaios, percebe-se que todas as rotas e linhas ligam de São Luís à Miritiba (Humberto de Campos), a Brejo e à Vila de Caxias, possivelmente passando pelas terras do atual município de Urbano Santos. Além de muitas outras linhas que adentravam pelo sertão do leste maranhense -, pois o governo provincial se preocupara com aquela que seria a segunda mais importante cidade do Maranhão, tomada pelos líderes da guerrilha camponesa e pelo partido bem-ti-vi.
Voltamos para o Cassó. Os mais velhos da comunidade contam que o primeiro morador habitava ao norte da Lagoa, atraído pela fartura de alimentos como frutas silvestres, peixes e sobretudo pela beleza da paisagem, ele construiu então sua “tijupá”  -, uma espécie de casinha de palha e pau a pique como aquelas que os camponeses fabricam dentro das suas roças para descansar na hora do almoço. Os viajante das regiões praieiras que passavam por lá comercializando seus produtos da terra e peixe salgado, perguntavam porque ele morava ali isolado – em uma situação de abandono. O velho lavrador respondia arcaicamente: “Estou eu aqui CÁ SÓ” – (ou seja, sozinho sem ninguém ao seu redor). Daí, depois de muito tempo os dois termos foram juntados (CASSÓ), com a fonologia do (o) acentuado –, o nome é escrito com dois (ss) e não com (ç), como alguns ainda cometem o erro gráfico de escrever. O Povoado se estendeu e ultrapassou seus limites econômicos e sociais.
Lagoa do Cassó - (imagem da web)
A “Lagoa do Cassó” se tornou um dos pontos turísticos mais conhecidos e importantes da região, recebendo pessoas de todos os lugares do estado, do Brasil e do mundo. Há 20 anos atrás era apenas um vilarejo quase que sem acesso –, com poucas casas rusticas, onde só adentrava carros traçados quatro por quatro no desafio da areia. Ultimamente recebeu investimentos e infraestrutura para melhor acessibilidade e as áreas ao redor de toda lagoa foram compradas para a construção de pousadas e bares. A lagoa também tem o reconhecimento, apoio e proteção da “Marinha do Brasil” que desenvolveu um projeto com os moradores que utilizam de suas canoas para o trafego de turistas aos finais de semana – travessando-os de um lado para o outro, cobrando uma taxa de cinco a dez reais. O sistema administrativo e de conscientização dos canoeiros é pautado em uma contribuição que cada um paga para o governo. Em relação à questão ambiental, existe uma associação dos moradores protetores da Lagoa do Cassó que dão palestras e fazem campanhas de coletas de lixo onde também exigem a proibição de veículos aquáticos motorizados como jet ski e lanchas voadeiras.
Lagoa do Cassó - (imagem da web)
A “Lagoa do Cassó” além de oferecer uma bela vista de suas águas e coqueiros ao seu redor, também é utilizada como fonte de alimentação das famílias mais humildes do povoado que praticam a pesca artesanal com linha, anzol, puçá e redes e também para a criação de caprinos que pastam nas áreas de brejais. Com a mudança radical de transformação social e econômica do lugar ainda se ver muita gente em situações de miséria; palhoças em meio às grandes pousadas inclusive de proprietários estrangeiros representantes do grande capital. 
A lagoa é conhecida como uma nova rota do turismo no estado do Maranhão. São mais ou menos 150 famílias que habitam este lugar paradisíaco e que recebeu o título de “Pérola dos Lençóis Maranhenses”. O festejo do Cassó é muito famoso e tem como padroeiro São Francisco de Assis. Além de receber banhistas é palco do “Circuito Maranhense de Águas Abertas” – desafio de natação para profissionais e amadores –, antes disso poucas pessoas conhecia o que é de mais belo ali, uma extensa lagoa de água calma e cristalina rodeada de matas nativas e casas à beira, separadas apenas pela areia fina e branquinha. Este evento, que começou em 2015 e, agora em 2017, já está na sua 3ª edição, foi o principal responsável por movimentar o local e transformá-lo em um dos grandes pontos turísticos do Maranhão.
José Antônio Basto  

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A ESTRADA DOS BALAIOS

O “Viajante do Leste” dessa vez saia da cidade de Urbano Santos passando pelas comunidades entre São Benedito do Rio Preto, seguindo para as Placas e de lá para Chapadinha. Lembrara-se de tantas coisas – mas o que inundava seu imaginar sobre a vista dos babaçuais e do sertão de arvores tortas era na verdade a “saga história dos balaios” que por lá andaram há 179 anos atrás. Da janela da caminhonete avistava-se algumas palmeiras de carnaúba e a sequidão daquela caatinga, um bioma interessante e, sobretudo incrível para quem admira a natureza e as relações sociais das comunidades rurais do Baixo Parnaíba maranhense. A Balaiada começava a circular o pensamento do repórter numa retrospectiva de tempos de outrora.
O estopim do movimento que mais tarde se chamaria “Balaiada” foi ali – em Vila da Manga – (hoje Nina Rodrigues), naquele momento em que os “vaqueiros bem-te-vis” liderados por Raimundo Gomes “O Cara Preta” invadiram a cadeia – era o dia 13 de dezembro de 1838 –, acreditava-se que os frutos da insatisfação do povo pobre do sertão maranhense: vaqueiros, artesãos, índios, caboclos, camponeses e escravos -, esta sublevação se firmava. Pois muita coisa já tinha acontecido e vinha acontecendo como o grande problema da “Lei dos prefeitos e subprefeitos” –, política responsável pelo recrutamento forçado – “O pega” e, sobretudo a questão dos desmandos, conflitos fundiários dos camponeses menos favorecidos e desprovidos de direitos que lutavam contra a tirania dos grandes fazendeiros da região nordeste do Maranhão – sendo estes os que herdaram as estruturas agrárias e governamentais dos colonizadores (portugueses). Raimundo Gomes lançara seu famoso “Manifesto da Manga”, onde ali estabelecia suas ideias de liberdade e administração política numa província em que os lusitanos mandavam chover. Da Manga do Iguará seguiram sua rota para Vargem Grande, Itapecuru, voltando para Chapadinha, Brejo, São Bernado, Tutóia, Miritiba, Icatú –, com um grande grupo formado no decorrer deste percurso – pensaram então em atacar a Ilha de São Luís, capital da província, mas se acharam inferior em relação à potencia bélica do governo do Maranhão na época. Voltaram para Brejo onde montaram o quartel general, depois disso Raimundo Gomes se junta com o Balaio Francisco Manoel dos Anjos – (o fabricante de cestos do Povoado Pau de Estopa - município de Coroatá), que vendia seus produtos nas feiras da região para sustentar sua humilde família que fora ofendida pelos legalistas, daí a razão de entrar na luta e se tornar um dos chefes mais importantes. O Balaio daria o nome à insurreição. O exercito popular de “nossa guerrilha camponesa” crescia a cada momento, os Bem-te-vis (liberais), deram apoio aos insurretos, pois eram oposição aos Cabanos (conservadores). Os Balaios do Maranhão se juntaram aos revoltosos do Piauí – quando Raimundo Gomes e seu grupo ocupara a cidade de Campo Maior-PI, retornaram em grande massa atravessando o Rio Parnaíba e se organizaram para atacar a cidade de Caxias. E fizeram em 1839. Entraram naquela que era a cidade mais importante da província, depois de São Luís. Ali organizaram uma junta governativa provisória. O governo maranhense naquela ocasião, preocupado da rebelião atingir outras regiões e até outras províncias do sul organizou suas forças militares, inclusive com apoio de soldados de outras províncias, e passou a combater fortemente os balaios. Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos. Foi daí então que o Coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo Império como Governador da Província do Maranhão com o objetivo de pacificar a revolta, pelo menos no nome. O Barão de Caxias, que mais tarde seria duque, foi quem sufocou os valentes rebeldes – nomenclatura que se tornaria seu título dado pela nobreza por ter assassinado os que abriram uma das portas mais importantes da história para a liberdade dos povos oprimidos. Francisco Manoel dos Anjos morreu na perda da Vila de Caxias e Raimundo Gomes infelizmente com a promessa enganosa de anistia pelos atos se entregou às tropas oficiais da legalidade. Daí um outro personagem entra em cena: Cosme Bento das Chagas – “Tutor e Imperador da Liberdade”, este assumiu a liderança dos balaios. Em 1840 ele partiu, com centenas de revoltosos para o interior. Em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos balaios resolverem se render, aproveitando a anistia concedida pelo governo. Em 1842, o líder Cosme Bento das Chagas foi capturado e enforcado em Itapecuru Mirim. Era o fim da revolta.
Toda essa história se passava pela cabeça do Viajante que trafegava por alguns trechos da velha estrada dos Balaios. A terra de “Barro Vermelho” que se tornara sagrada para os quilombolas descendentes de Negro Cosme; os vaqueiros daqueles povoados descendentes de Raimundo Gomes e os artesãos da região filhos de Francisco dos Anjos, além dos índios que ainda herdam a alma do líder “Índio Matroá” – são estes os nossos heróis. A insurreição popular que se diferiu de todas as outras do período regencial do Brasil, hoje merece um canto especial e destaque na história dos povos que lutam e acreditam na liberdade.
Era isso que passava na mente do “Viajante do Leste”, que faz do sertão, da terra, da reforma agrária, das chapadas, da culinária camponesa e das coisas mais simples da vida através de vocábulos sua verdadeira identidade memorialista.

José Antonio Basto
E-mail: bastosandero65@gmail.com


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

VAQUEIRO DA LIBERDADE

Estatua de Raimundo Gomes
Era o valente - Raimundo Gomes, o “Cara Preta”
Herói da Balaiada e do povo camponês
Com machado quebrara a cadeia da Manga,
Ultrapassando a porta para a liberdade desta vez.

Liderou artesãos, caboclos e escravos,
Pelas campinas e chapadas do sertão ardente
Sua carabina bate-bucha a tiracolo...
- Sobre a sombra da coral pula a serpente!

O chiado da folha na floresta,
Avisa o legalista ao chegar
O Balaio chegou! Confira a batucada -
Chegou a hora! A hora de lutar!

Viva o “Cara Preta”, herói de nosso povo...
O panteon da história guarda suas verdades,
Nesta grande “Insurreição” de todos nós...
Salve o bravo vaqueiro da liberdade. 

José Antonio Basto
- Em memória à figura emblemática do corajoso vaqueiro Raimundo Gomes Vieira Jutahy, o “Cara Preta” – principal líder da Insurreição dos Balaios -, (Balaiada – 1838-1841-42).


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A galinha salgada

Ela prepararia uma galinha caipira com muito gosto para o Viajante almoçar e também para os que participariam da reunião. Almoço de galinha caipira é uma coisa especial das comunidades rurais do Baixo Parnaíba maranhense. O Viajante exercia como sempre o papel de repórter popular, narrando com seu romantismo particular os fatos simples da vida e do dia-a-dia dos povos e comunidades tradicionais de sua região, pois parte dessa literatura e de seus vocábulos deve-se a esse tema. Apesar de poeta,  título esse preferido em seu mundo das letras. A tarefa do dia envolvia uma programação que trataria do problema da terra dos posseiros no do Baixo Parnaíba maranhense. Enquanto acontecia a reunião a panela chiava na cozinha coberta de palha e, o cheiro entrelaçava sobre a abóbada da humilde moradia. Era o começo das atividades daquele dia de trabalho.
Dona Maria além de excelente cozinheira é também uma grande liderança que não perdia tempo para falar em defesa de sua terra, uma área cercada de monocultura do eucalipto – programa esse devastador das chapadas e um dos responsáveis pela violência no campo brasileiro; especialmente falando do cerrado, onde está sendo implantado o macabro plano de desenvolvimento do cerrado – (Matopiba). As comunidades do Baixo Parnaíba estão inclusas dentro desse espaço. Urbano Santos fica dentro do Matopiba -, um dos municípios que apresenta um dos maiores índices de problemas socioambientais, principalmente quando se trata da disputa por terra e por água. Fenômenos como o avanço dos monocultivos que se reaparecem e que vem destruído e transformando os modos de vida nos povoados e vilarejos.
A reunião começava, Dona Maria falava e a galinha cozinhava na panela, no velho fogareiro de carvão. Não deu tempo para a mestra Maria temperar a galinha, alguém fez por ela; pois aquela ocasião não deixara. Dava-se início as falas, eles passaram horas e horas conversando e debatendo sobre as questões de seu território que vem sendo ameaçado a cada momento que passa, a água foi um dos pontos fundamentais das discussões; os rios que estão secando por causa de impactos diretos dos programas capitalistas de expropriação de terras  - (eucalipto). A defesa das áreas de pesca também foi lembrada... Além de muitos outros assuntos que voaram. O Viajante estava ali escutando e anotando em seu caderno. Esperava-se que a reunião pudesse terminar ao meio dia, mas o assunto não deixara... Todos falavam que quase se esqueciam de almoçar. Quando lembraram e a barriga avisava; então depois de quatro horas de reunião de falas e todo serviço burocrático de atas e assinaturas dos presentes, ouvia-se da cozinha o convite para todos seguirem para o almoço.
Um silêncio! Quando Dona Maria – a anfitriã surpreendeu a todos com algo que não queria calar, mas só ela podia dizer: “Minha filha a galinha está salgada de mais”! - A moça olhou ligeiramente para sua mãe, mas não disse nada, talvez ficara envergonhada! De fato ficou mesmo! Mas a fome e o sabor não deixara estragar o momento principal da degustação. Pois Dona Maria não tinha condições de ir para o fogão. Precisava participar da reunião, onde muito contribuiu.

José Antonio Basto
E-mail: bastosandero65@gmail.com                                                                                   





   

domingo, 1 de outubro de 2017

Anoiteceu em Baixa do Cocal

Quando se viaja pelas comunidades rurais do município de Urbano Santos, Baixo Parnaíba maranhense, se percebe diferenças nos caminhos que dantes eram estradas tradicionais; caminhos e veredas donde os camponeses trafegavam com suas cargas de palha, mandioca, materiais da lavoura... Enfim, coisas que só as comunidades tradicionais sabem fazer. Estes mesmos caminhos e veredas foram transformados e aplainados pelos plantios de eucaliptos e soja das empresas que por estas bandas estão implantados seus negócios. O agronegócio que nada representa para os homens e mulheres do campo – um programa capitalista que usa e abusa da terra gerando lucros individuais – deixando, portanto, um legado de destruição da natureza, com a expulsão das espécies animais e naturais da região... Transformando os modos de vida dos povos tradicionais.
A terra das comunidades de Baixa do Cocal I e II – são terras devolutas do estado – uma média de 800 hectares, áreas que foram ocupadas por retirantes do Ceará e Piauí  nas primeiras décadas do século XX, assim como muitos outros povoados da Região do Baixo Parnaíba. A convite de amigos companheiros de luta, participei de uma reunião de criação da Associação de Trabalhadores Rurais –, sabe-se que a organização é o passo fundamental de uma entidade e mais ainda quando se trata da terra. As comunidades vizinhas da Baixa do Cocal como a Mangabeirinha, Santana e Ingá também são impactadas pela monocultura – essas e outras comunidades aguardam a vinda do ITERMA para o sistema de arrecadação. Mas além desse problema os moradores têm intrigas entre si – coisas que não deveria acontecer, apesar de ser normal. Lutar pela terra e por direitos requer união das pessoas, uma vez que os frutos da terra são distribuídos para todos e todas. A compreensão no meio camponês é algo desafiador – resolver e /ou pelo menos aquietar ânimos entre vizinhos não é uma tarefa fácil para um militante ou Sindicato, mas fácil é jogar seus ideais com respeito e provas contra os sistemas no desejo de uma vida melhor para os menos favorecidos e desprovidos de direitos.
Passava-se o dia todo por lá, voltaria a tarde – mas o almoço de galinha caipira não deixara vir cedo. O sol ardente, em meio a chapada – começava-se a reunião de demarcação e catalogação das áreas ditadas pelos posseiros. Documentos foram apresentados, mas as verdadeiras certidões estavam ali presentes. “Os próprios camponeses”. Que ali moram, trabalham, se reproduzem socialmente e culturalmente há décadas... Séculos. Eles sabem onde pisam, onde fazem suas roças, conhecem muito bem as áreas de caça e boladas de bacuris que colhem no tempo certo. Se mantém na resistência de seus afazeres tradicionais. A tarde vinha e a preocupação de trilhar as chapadas crescia, pois, os envios caminhos se perderiam a não ser pela velha estrada de sempre. Os assuntos que só interessam a eles foram resolvidos e acordados com o intuito de manter o desenvolvimento e sobretudo o crescimento coletivo de produção e organização.
Raramente se encontra comunidade hoje em dia sem energia elétrica, graças ao “Programa Luz para Todos”, mas por mera consciência do destino a energia faltava naquele final de tarde e aí era a vez das velhas lamparinas. O Viajante foi convencido de ficar mais tempo – pois ali, após a finalização de um longo dia de trabalho saia muitas histórias dos mais antigos, como era a região há 50 anos atrás – as farturas de alimentos e de água que não se ver mais agora. O cheiro das panelas que cozinhava o restante da galinha para o jantar adentrava pela sala onde estava a roda de conversa sob a luz das lamparinas. Passava-se o tempo sem ninguém perceber, quando “Anoiteceu em Baixa do Cocal”. Restava então o fim da conversa, o jantar e a apreciação da lua com seu espetáculo no coração do Baixo Parnaíba.

José Antonio Basto
E-mail:  bastosandero65@gmail.com