CANTO SEM CANTO
Nas
sujas asas dos ventos
Mundo
alento de bravura,
Fogo,
sol e solidão...
Mensagem
do coração
Gotas
de mel e ternura.
Vida,
paz e harmonia,
Arrancos
da poesia!
Vento,
canto e tempestade...
Águas
doces me abraçam!
Mandem
pra longe a desgraça
E traga-me
a felicidade.
Um
sono de solidão
Esfriara-me
as mãos,
Este
gelo que corrói,
Viajo
aos continentes
Sou
o único sobrevivente
Nada
porém me destrói.
Braços
erguidos pra essa luta
Um
corcel pula a gruta
O sertão
morto e feroz...
Um
grito de agonia!
Palavras
e teorias...
Me
transformaram em algoz!
O tempo
está contraditório
O universo
um velório!
O globo
gira apressado...
Ninguém
mais já se conhece
Todo
individuo padece,
Do
presente ao passado.
José Antonio Basto
28/02/2014
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