Soneto de saudade
Foram-se
os meus velhos tempos de uma eterna mocidade
Onde
os meus dias de criança já não voltam mais...
A
humildade recheou meu pensamento tão sagaz,
Quando
outrora os ventos me trouxeram humildade.
Era
o meu lar, a minha sorte com sinceridade...
Escrevo
com carinho estes versos de uma louca paz,
O
silêncio me ampara sobre as letras de um cartaz
Explicando
assim: - Ó poeta, tua lira agora é só saudade!
Rimei
meu mundo que disparou em rapidez
Glórias
nunca vi, cipreste, fôlego talvez...
Mas
prefiro o panteon da história que me amparou
Versos
foram feitos em minha adolescência,
Cresci
com medo e deparei-me com tanta paciência,
Espero
com firmeza um dia que não se terminou.
José Antonio Basto
19/02/2014
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