sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


Como entender o amor?

Certa vez um pensador afirmou dizendo: “O Amor é um sentimento tão delicado, que às vezes nos contentamos só com a ilusão de que ele existe." Mas na realidade o que é o amor? O que é esse sentimento que desde tempos bem remotos os poetas lhe escolhe como tema de suas canções? É algo que nunca envelhece? Na antiguidade, por amor muitas pessoas foram capazes de crimes, de suicídios... de duelos; em fim. Um dia, determinada mulher foi capaz de despertar uma paixão entre dois homens, episódio esse que transformou-se  numa batalha entre duas nações: “A Guerra de Tróia por Helena.” Pois o amor é tudo isso mesmo... uma coisa inexplicável que ninguém pode entender e, nem devemos na verdade.
          Um poeta que não canta o amor não merece a essência da poesia, pode até ser melancólico e meloso falar disso em pleno tempo moderno, mas é por essa vertente que deve-se conservar a magnitude que vem guiando a humanidade há séculos, o (AMOR). As vezes tantas são as pessoa que tem vergonha de se declarar à outra, como por exemplo um rapaz que gosta de certa moça ou vice-versa, isso com o decorrer do tempo vai machucando num ritmo até incontrolável deixando portanto o psicológico doente e sem forças. Os seres humanos poderiam ser diferentes quando se trata desse caso... deveriam serem mais diretos e eficazes, ao contrário dos animais irracionais que aproximam-se uns dos outros quando sentem alguma atrasão. O ser racional por entender deveria desenvolver suas manifestações mais convictas e não com arrodeios como sempre acontece, mas deve-se entender que nunca foi e jamais será fácil declarar-se a alguém, precisa-se de forças e acima de tudo palavras verdadeiras, o que não acontece. Não sei porque quando um casal começa um romance tudo é maravilhas, tudo é rosas, os dois vivem num mundo de ilusão e ainda mais, quando são adolescentes, o apego à pessoa amada é normal, sempre foi, mas o mundo de fantasia é maior do que a razão, motivo pelo qual muitos casais se separam após alguns dias do casamento, mas porque? Tiveram tanto tempo para se conhecerem? Na verdade ninguém conhece ninguém, um namoro pode passar cinco ou dez anos, mas a vida conjugal é diferente de todos esses anos passados; é o dia-a-dia: as brigas, discussões, desavenças, paz, carinho... desilusão. Nem sempre acordamos para aquilo que é real, deixamos ser levados pela emoção, sorte, destino... o que fazer com a frustração ou felicidade para sempre? A vida sempre nos mostra dois caminhos, só resta escolher para que lado iremos. A obsessão é outro caso a ser tratado nessa matéria de amor. Uma pessoa obcecada sente amor ou paixão? Qual é a diferença entre as duas coisas? Então muitas delas deixam de serem felizes por subjugar-se à outra, nesse sentido o individuo não pensa em si, acha que se houver um fim no relacionamento nada mais valerá a pena. Um grande erro. Pois o poeta Fernando Pessoa afirmou que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena,” e a Bíblia sagrada deixa bem explicito que o amor acaba, quando há traições e não é correspondido.
          Acentua-se agora nessa fase final um parágrafo imprescindível e de suma importância que o amor traz sim forças pra lutar. Quando se ama de verdade as pessoas são curadas de males, são capazes de ultrapassarem crises, barreiras... avalanches. O amor ou por amor é capaz de tudo, seja pelo bem ou pelo mal. Os sentimentos envolvidos nas mais difíceis veredas do coração são recompensados na razão de amar. O amor é o alicerce que assegura a alma humana, não importa a maneira ou jeito de como ele aparece nos corações humanos, decerto confirma-se que o amor é algo que não se sabe nem de onde vem e nem para onde vai, alguém disse uma vez “amar sem ser amado é o verdadeiro amor”. O amor está no vento, na água, no fogo, no mar, no céu... o amor está nas palavras, nos atos, na sinceridade, na verdade... na coragem, no desafio, na tristeza e no silencio. O amor está e sempre esteve em nossas vidas em nossos corações.
                                                                                                             
                                                                                                                       José Antonio Basto
                                                                                                                       Poeta
                                                                                                                       06/01/2014

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