sexta-feira, 3 de janeiro de 2014


No clarear desta manhã
(soneto)


A lembrança correu em m`alma com alegria
Quando apareceu teu retrato novamente,
A cotovia cantou repetidamente...
E o rouxinol na janela anuncia o novo dia.


Olho para o jardim da janela que recria,
O cenário pecaminoso da maçã que a serpente
Te deu, mas o amor tomou conta de sua mente,
E do meu pensamento a voz... a poesia...


Talvez romântico fui e, sou por pura natureza,
Tu me fizeste assim, ó minha doce amada!
O coração chora nesse drama com pureza,


Em tantas vezes senhora meus versos comparada,
O tempo passa e mais e mais a desgraça da certeza...
No clarear desta manhã ficaste consagrada.


José Antonio Basto
03/01/2013

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