No clarear desta manhã
(soneto)
A
lembrança correu em m`alma com alegria
Quando
apareceu teu retrato novamente,
A
cotovia cantou repetidamente...
E
o rouxinol na janela anuncia o novo dia.
Olho
para o jardim da janela que recria,
O
cenário pecaminoso da maçã que a serpente
Te
deu, mas o amor tomou conta de sua mente,
E
do meu pensamento a voz... a poesia...
Talvez
romântico fui e, sou por pura natureza,
Tu
me fizeste assim, ó minha doce amada!
O
coração chora nesse drama com pureza,
Em
tantas vezes senhora meus versos comparada,
O
tempo passa e mais e mais a desgraça da certeza...
No
clarear desta manhã ficaste consagrada.
José Antonio
Basto
03/01/2013
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