A orquestra da vida corre
ao longe,
Nos loureis da morte que
convém...
Morrer que este mundo é um
paraíso
E sobre uma lájea fria os
olhos diz amém.
Quero viver, pois a música
se espalha,
Aos ramos da natureza
sorridente,
Sonhos de esperanças no
panteon da glória
São coroas de ciprestes
feitas de sementes.
Num deserto estridente o
sol feroz,
Descalço na resistência sigo
avante...
Confuso nessa madrugada
intensa
Passando sobre um rio
avisto a pobre ponte!
A vida e o esquife
contrariam-se no tabuleiro
Jogando um vencedor
aplaude com alegria
Sinfônico é esse som que
escuto entre o tempo
Em versos de humildades
nos braços da poesia.
José Antonio Basto
30/01/2014
“Como podemos entender a vida,
se a vida é um mistério até então nunca desvendado? Na verdade não teria graça
nenhuma se a gente entendesse a vida. Pois ela foi feita para ninguém entendê-la
mesmo. A incógnita e o paradoxo se completam nos breves caminhos do viver a
vida.”
autor
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