I
Quando em uma certa noite solitária
O frio chegar em seu leito...
A chama ardente que aquece o peito
Clamará por minha presença
Mas tudo será tarde... tarde!
Porque fui somente um sonhador
Aquele que te deu amor...
Paga agora sua sentença.
II
As flores que lhe dei um dia
Morreram sobre o sol cadente
Lembras de mim? Fique ciente...
Que nada de meu ser restou
Exceto, minhas lágrimas sobre os versos,
Que pra te foram feitos
Neles estão os meus defeitos
Quando tudo começou.
III
Não fui único... fui diferente
Vivi te amando... mas o destino
Tornou-me talvez um peregrino
Nesse mistério de tantas dores
O teu medo miserável te fez escrava
Você perdeu vários momentos
Contrariou os meus sentimentos
E não provou de todos os sabores!
IV
Por mim eu sei que há confidências
E guarda os papéis que te entreguei
Sem valor pra ti... de tudo eu sei,
Mas para mim, foram minha vida -
Li a estrela vésper em seus olhos -
Do manto que estava entre nós...
O tempo para mim é um algoz!
Estás presa e, não acha mais saída.
V
Minha sombra longe está de tudo
A corrente do perdão nunca quebrou
A canção de te se afastou
Nesse eco de infelicidade,
Relembra se quiser o meu semblante!
Relembra o desprezo que aqui arde!
Então verás que agora é tarde
Quando de mim sentir SAUDADES!
José Antonio
Basto
25/06/2013 – 11:45h
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