O mausoléu de Castro Alves
Em meio a uma chapada calma e
densa
Lá está a tumba do poeta
Ouvindo das selvas a canção cadente
Que fala de amores férvidos e singelos
Lá está em meio à natureza
O Mausoléu de Castro Alves
Traçando ainda um adeus ao seu passado
A sua mocidade que viveu bastante
Lá está ainda os traços
Do poeta condoreiro
Que decolou em altos voos
Em horas que vagou louco...
perdido
Perdido de amores por diversas damas
Registradas em sua lírica
Em seu alento selvagem...
Lá está ainda em meio à floresta calma
O heroísmo desse romântico da terceira geração
O último romântico
O mais aperfeiçoado do romantismo brasileiro
Lá está aquele que lutou pelo fim da escravidão
Aquele que anunciou a república
Lá está plantado no sertão
De onde tirou tanta inspiração
Lá está o poeta Castro Alves
O poeta romântico
Que não queria morrer precocemente
Lá está coberto de glórias
A maior voz da poesia
Que ecoa na linha do tempo
Lá está patrioticamente
Plantado para sempre em seu túmulo
“O cantador da liberdade.”
Autor: José Antonio Basto
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