quinta-feira, 1 de agosto de 2013

POESIA E MILITÂNCIA DE ESPIRITO

NO MEU CANTO LÍRICO

Escrever poesia e ao mesmo tempo ser um poeta sencível às causas sociais não é uma tarefa muito fácil. Nesse sentido relembramos então o Poeta Castro Alves da III geração do romantismo no Brasil. Poeta romântico não é só aquele que fala de amor, Mas um sujeito capaz de sentir as dores dos injustiçados, as necessidades políticas e etc. É justamente esse poeta que eu procuro ser, pois a poesia e a imprensa não são instrumentos comuns, mas um escudo, uma espada que pode denunciar aquilo também que é errado. Castro Alves denunciou em seus versos as crueldades passadas pelos escravos nas senzalas e tumbeiros: em seu longo e magnifico poema "O Navio Negreiro" - o jovem e admirado poeta derrama toda sua força na lírica que corre ceus e mares, mas é importante frisar que no canto mais político da mente do poeta dos escravos... estava ali o romântico capaz de cantar uma mulher de carne e osso, um jovem adolescente que via o mar diferente, a ponto de observar suas "ESPUMAS FLUTUANTES". Um paradoxo: ser romântico e militante ao mesmo tempo. Esse mesmo exemplo pode-se observar em Gonçalves Dias - primeiro poeta brasileiro genuinamente romântico. Começou com seu indianismo exagerado, refletiu em seus versos o dia-a-dia dos Índios Timbiras, Os Tamoios e deixou uma enorme contribuição desse gênero para nossa literatura. Mas quando o Poeta conhece sua Ana Amélia, sua lírica romântica toma direções diferenciadas: seu coração enche de inspirações nos muitos versos isnpirados em Ana, como podemos exemplificar: "Seus olhos" e "Ainda uma vez, adeus." - excelentes poemas da pena româtica do maranhense Gonçalves Dias. Então para finalizar temos essa compreensão de que o romantismo é essa toda contradição; ser romântico e ser politico é ser diferente mesmo. Certa vez um poeta afirmou dizendo: "Como todos os poetas eu sempre amei os livros, a liberdade e a beleza feminina."

*NOTA: José Antonio Basto
  

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