O Zé Diomar -, velho
companheiro de batalhas, liderança e atual presidente da Associação do Baixão já
não se cansa de viajar para São Luís resolvendo questões no INCRA – Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária. A terra da Comunidade Baixão dos Loteros se
transformara em assentamento fundiário, fruto da luta coletiva pela
aquisição da terra há mais de quinze anos atrás, hoje espera a construção das
casas e dos projetos relacionados. O Baixão é acompanhada pela SMDH – Sociedade Maranhense de Direitos
Humanos, desde muito tempo, assim também como muitas outras comunidades pelo
Baixo Parnaíba afora que aguardam seus títulos tramitando no INCRA e no
ITERMA.
O povoado é conhecido
como Baixão dos Loteros, localizado no município de Urbano Santos - Baixo
Parnaíba Maranhense há 12km da sede da cidade, comunidade tradicional que
pratica agricultura familiar como forma de desenvolvimento econômico
e solidário, por lá se encontra vestígios de “Território Quilombola” por circunstância
de sua própria história e formação social e ancestral. Muitas matas, chapadas,
baixões e igarapés próprios para a lavoura; a maior produção da comunidade é a
fabricação de farinha de puba da mandioca e plantação de arroz. A terra foi desapropriada
pelo INCRA em nome da ASSOCIAÇÃO DA UNIÃO DOS MORADORES NOSSA SENHORA DO
PERPETUO SOCORRO, com área registrada no AUTO DE IMISSÃO DE POSSE de 850.8342
há (oitocentos e cinquenta hectares, oitenta e três ares e quarenta e dois centiares).
Planimetrada de 862,3750 (oitocentos e sessenta e dois hectares, trinta e sete
ares e cinquenta sentares. O Presidente Zé Diomar solicitou em 2015 agilidade nos
projetos de construção das habitações, fomento, água, e acompanhamento técnico na
produção. A escassez de água é um dos maiores problemas enfrentado pela população local.
O Sindicato dos
Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Urbano Santos
muito tem apoiado e orientado a Associação, principalmente sobre assuntos
relacionados à terra e direitos humanos. Precisa-se conscientizar que é preciso paciência quando se trabalha
com questões fundiárias, por ser polêmica e dinâmica, coragem e experiência são ingredientes necessários para a conquista de direitos como a posse da
terra.
José Antonio Basto
Visite o blog: https://bastopoetaemilitante.blogspot.com
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