segunda-feira, 24 de abril de 2017

PROJETO DE ASSENTAMENTO BAIXÃO DATA BACABA

O Zé Diomar -, velho companheiro de batalhas, liderança e atual presidente da Associação do Baixão já não se cansa de viajar para São Luís resolvendo questões no INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. A terra da Comunidade Baixão dos Loteros se transformara em assentamento fundiário, fruto da luta coletiva pela aquisição da terra há mais de quinze anos atrás, hoje espera a construção das casas e dos projetos relacionados. O Baixão é acompanhada pela SMDH – Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, desde muito tempo, assim também como muitas outras comunidades pelo Baixo Parnaíba afora que aguardam seus títulos tramitando no INCRA e no ITERMA.
O povoado é conhecido como Baixão dos Loteros, localizado no município de Urbano Santos - Baixo Parnaíba Maranhense há 12km da sede da cidade, comunidade tradicional que pratica agricultura familiar como forma de desenvolvimento econômico e solidário, por lá se encontra vestígios de “Território Quilombola” por circunstância de sua própria história e formação social e ancestral. Muitas matas, chapadas, baixões e igarapés próprios para a lavoura; a maior produção da comunidade é a fabricação de farinha de puba da mandioca e plantação de arroz. A terra foi desapropriada pelo INCRA em nome da ASSOCIAÇÃO DA UNIÃO DOS MORADORES NOSSA SENHORA DO PERPETUO SOCORRO, com área registrada no AUTO DE IMISSÃO DE POSSE de 850.8342 há (oitocentos e cinquenta hectares, oitenta e três ares e quarenta e dois centiares). Planimetrada de 862,3750 (oitocentos e sessenta e dois hectares, trinta e sete ares e cinquenta sentares. O Presidente Zé Diomar solicitou em 2015 agilidade nos projetos de construção das habitações, fomento, água, e acompanhamento técnico na produção. A escassez de água é um dos maiores problemas enfrentado pela população local.
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Urbano Santos muito tem apoiado e orientado a Associação, principalmente sobre assuntos relacionados à terra e direitos humanos. Precisa-se conscientizar que é preciso paciência quando se trabalha com questões fundiárias, por ser polêmica e dinâmica, coragem e experiência são ingredientes necessários para a conquista de direitos como a posse da terra.

José Antonio Basto                                                                                                            
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