Insônia
(soneto)
Como
um vento em louca tempestade
A
noite ronca na solidão imensa...
Latidos
incessantes, devaneios... desavenças!
O
peito coberto de agruras e de saudades.
Feroz
é meu canto de pura liberdade,
Confidências
entre as lâminas do céu em crenças,
Um
grito ecoou anunciando minha sentença,
Quando
clareia o sorriso da verdade.
Tudo
vai passando dia- -a dia nas roscas da solidão,
Até
expirar as batidas do nobre coração...
Que
corre embebido de longas tristezas,
Luz
da vida! Volta em tempos consagrados...
Deixa-me
dormir sobre os teus cuidados,
E
devolva minha sorte com todas as certezas.
José Antonio Basto
25/11/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário