terça-feira, 26 de novembro de 2013


Insônia
(soneto)


Como um vento em louca tempestade
A noite ronca na solidão imensa...
Latidos incessantes, devaneios... desavenças!
O peito coberto de agruras e de saudades.


Feroz é meu canto de pura liberdade,
Confidências entre as lâminas do céu em crenças,
Um grito ecoou anunciando minha sentença,
Quando clareia o sorriso da verdade.


Tudo vai passando dia- -a dia nas roscas da solidão,
Até expirar as batidas do nobre coração...
Que corre embebido de longas tristezas,


Luz da vida! Volta em tempos consagrados...
Deixa-me dormir sobre os teus cuidados,
E devolva minha sorte com todas as certezas.



José Antonio Basto
25/11/2013



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