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Basto - [ autor ] |
Tristes lágrimas de sangue ainda caem
Dos guetos e comunidades a cada dia
Os filhos da terra choram e se distraem.
Tristes histórias rodeiam tantas vidas
Sonhos destruídos na agrura ao fio dor
Rancores do vento no sopro da partida
Uma voz suplica o destino e o valor!
Uma criança desnutrida, abandonada, implora!
Com fome, sem pai, sem mãe... sem lar!
_ Na sombra de um sobrado solitária se apavora!
E de sede e angústia no seu quarto vai chorar.
Os filhos nascem de um único ventre nobre
Se separam e se unem ao mesmo tempo
Em ouro, prata, diamante e cobre,
Entre a sorte e a fado no próspero firmamento.
Avalanche passa na música com otimismo
Em meio às grandes chuvas e violentas tempestades
Como a água se consagra no poder do batismo
Ó Senhor Deus! Tenha pena da humanidade.
José Antonio Basto
Maio - 2020.
° "Esperança de novos tempos".