segunda-feira, 7 de abril de 2014


A tarde calma e sombria

Um soluço corre nas amplidões do tempo,
Sobre o canto fraternal da tarde escura
Sonhos de outrora acorda esses campos
Entre as liras perdidas na escultura.

Um símbolo refletido na imagem
Espírito magistral na linda tarde
Entre os versos disparados em bravas cordas
Do violão violento uma canção arde!

Meu pensamento voa no horizonte,
Convicções repletas de saudades...
Enxagua as chamas da história,
A história do mundo em lealdade.

Um futuro radiante se aproxima,
Entre as páginas do livro que já li...
Mas o saber ainda há de vir nesse momento
E jamais deixarei de entender o que entendi.

Essa tarde mostra-me a inspiração -
Onde uma tempestade ronca sobre o vento -
Minha harpa está segura vibrando de alegria
A alegria que visita-me nesse firmamento.

José Antonio Basto
07/04/2014


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