quarta-feira, 27 de abril de 2016

SEMINÁRIO SOBRE “EUCALIPTO TRANSGÊNICO” NA COMUNIDADE SÃO RAIMUNDO - ZONA RURAL DE URBANO SANTOS, BAIXO PARNAÍBA MARANHENSE

Palestra de Anne Petermam (norte-americana)
Com a má notícia de que o “eucalipto transgênico” (ARVORES GENETICAMENTE MODIFICADAS) chegará em nossa região, foi realizado dia 25/04/2016, no Povoado São Raimundo, zona rural do município de Urbano Santos - um seminário para tratar sobre esse tema. O evento foi encabeçado pelo Fórum Carajás e teve o apoio da LUSH, CASA e ASW -, como parceiros a Associação Comunitária do Povoado São Raimundo e o STTR de Urbano Santos. O seminário teve como palestrantes o holandês WINNIE OVERBECK - (Movimento Mundial pelas Florestas), que falou sobre “A monocultura do eucalipto e outras monoculturas pelo Brasil e pelo mundo”; da norte-americana ANNE PETERMAN – (Movimento contra transgenia), explicando em inglês e interpretado por WINNIE, sobre “Campanha global contra transgênicos”; da holandesa MEREL VAN DE MARK – também do (Movimento Mundial pelas Florestas), que apresentou um assunto importante sobre “Indústria de celulose - Rede pelo papel Sustentável”, e do baiano ZUZA - militante do MLT-BA (Movimento de Luta pela Terra), que falou sobre “Conflitos Agrários e Ambientais no Sul da Bahia”. O eucalipto transgênico é uma grande ameaça ao meio ambiente, muito mais perigoso e devastador do que estes que existem plantados em mais de 15 mil hectares só no município de Urbano Santos. Os transgênicos tendem prejudicar mais a saúde das populações que habitam a região.
Peça "Lamento do Rio Preguiças" - Comunidade São Raimundo
A transgenia de arvores foi proibida a nível mundial através de ações dos movimentos em defesa dos direitos humanos e da vida após a Segunda Guerra Mundial, na época, a Organização das Nações Unidas (ONU) foi a entidade que debateu o caso em suas discussões, chegado num processo de votação, onde daí foi aprovado a proibição da transgenia de arvores no mundo. Mas com suas vantagens e decisões, de acordo com a Futura-Gene Brasil Tecnologia Ltda, empresa de biotecnologia da Suzano Papel e Celulose, o Brasil torna-se o primeiro país do mundo a plantar e liberar a comercialização do eucalipto transgênico. Segundo a Futura-Gene, o eucalipto modificado tem 20% mais produtividade e segundo eles, poderá ser usado para produção de madeira, papel, entre outros itens; fato esse que para alguns pesquisadores e ambientalistas, não passou de uma violação contra os direitos das comunidades. Como foi concedido a plantação do eucalipto transgênico, as áreas (campos verdes), poderão até 2050 serem ocupadas por esse projeto selvagem e ameaçador de nossas vidas no Baixo Parnaíba.
Palestra de Zuza - (MLT-BA)
Com base em estudo desenvolvido, a liberação comercial do eucalipto transgênico no Brasil é um erro, segundo avaliação de integrantes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é afirmado que existem ainda muitas dúvidas científicas sobre os impactos do plantio do eucalipto transgênico e do prejuízo para, principalmente, os pequenos produtores rurais que vivem nas comunidades rurais e também paras as pessoas que habitam nas cidades. Além disso, os produtos a partir da transgenia, poderão sofrer sanções no comércio nacional e internacional.
Palestra de Merel Van de Mark (holandesa)
Estudiosos do assunto polêmico explicam que o eucalipto transgênico aumenta a produtividade, isso ocorre às custas da aceleração do processo de crescimento e amadurecimento de uma árvore de 7 anos para 5 anos, esse período é o que a planta absorve muito mais água, causando perigosos danos à biodiversidade. O pólen dos eucaliptos geneticamente modificados pode ser transportado por quilômetros por insetos e pelo vento contaminando o “mel orgânico” um número alto de pequenos produtores, que serão prejudicados na hora da certificação de seus produtos químicos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), o Brasil, em 2010,
Winnie (holandês) e Anne Petermam
posicionou-se como o décimo produtor mundial de papel e, em 2012, produziu 10,3 milhões de toneladas. Nos últimos dez anos, o país aumentou sua produção em 27%, com crescimento médio de 2,7% ao ano. O Seminário dará continuidade ainda em outras comunidades dos municípios do Baixo Parnaíba até o dia 29 deste mês: 26/04, no Povoado Baturité (Chapadinha), 27/04, no Povoado Carrancas (Buriti), 28/04, no Povoado Coceira (Santa Quitéria) e 29/04, no Povoado Alto Bonito (São Bernardo).   As comunidades devem estar preparadas para lutar contra esse mostro que virá acabar com o pouco que ainda resta de nossas águas, de nossas chapadas, florestas..., animais, terra... biodiversidade... nossas vidas.

José Antonio Basto
Militante em Defesa dos Direitos Humanos e da Vida

(98) 98607-6807

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A TERRA E A LUTA GERAM FRUTOS SIGNIFICANTES

Almoço na comunidade rural de Santa Rosa - Baixo Parnaíba-MA
Nesse momento de movimentação e transformação política em nosso país, onde de um lado estão os a favor do Impeachment e do outro os que acreditam na democracia; quem realmente está por quem? Quem está pelos pobres, pelos que durante séculos baixaram suas cabeças e sofreram sobre a chibata do coronelismo, dos feitores e senhores escravocratas? Quem fala pela Reforma Agrária? Quem levanta a voz em defesa das terras das Comunidades Tradicionais no Congresso Nacional? A briga é por direitos ou por dinheiro? A terra no Brasil ainda é tratada como uma questão polêmica -, registra-se que a situação fundiária na federação durante o primeiro governo da presidente Dilma Rousseff houve de fato um aumento de concentração de terras em grandes propriedades privada. Dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), revelam que entre 2010 e 2014, seis milhões de hectares passaram para as mãos dos grandes proprietários e empresas — quase três vezes o estado de Sergipe.  Segundo o Sistema Nacional de Cadastro Rural, o índice das grandes propriedades privadas cresceram de forma acelerada de 238 milhões para 244 milhões de hectares. As discursões em Brasília sobre a concentração de terras no país pôs em polos opostos os ministros do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e da Agricultura, Kátia Abreu; no discurso de Patrus, ele afirma que “derrubar as cercas dos latifúndios é o que deve ser feito” -, já na opinião de Kátia, sequer existem mais... e a região do MATOPIBA é a saída para a crise. Na verdade a nova fronteira agrícola vem pra matar mesmo as populações rurais dos estados do MA, TO, PI e BA. Alguns dados publicados dizem que há 130 mil grandes imóveis rurais no país e que concentram 47,23% de toda a área cadastrada no Incra até agora. Para se ter uma ideia do que esse número representa, os 3,75 milhões de minifúndios (propriedades mínimas de terra) equivalem, somados, a quase um quinto disso: 10,2% da área total registrada.
Bacuri da comunidade rural de Bacabal - Baixo Parnaíba-MA
Tudo isso nos preocupa, preocupa as comunidades rurais de nossa Região do Baixo Parnaíba Maranhense que a cada momento são vítimas de desacatos aos direitos humanos e da vida, tanto pela opressão dos latifúndios, quanto pela as empresas do agronegócio do eucalipto e soja. A Constituição
Federal de 1988, desvelou a proteção dos conhecimentos tradicionais das populações das águas, florestas e campos; junto tornou efetiva, nos artigos 215, 216 e o inciso II, do art. 225 daquele texto, a Carta Magna, deixa claro a proteção dos conhecimentos tradicionais, trazendo á lume questões voltadas ao resguardo das comunidades detentoras de conhecimentos seculares e até mesmo milenares, como são aquelas que formam a diversidade cultural deste país. Dados do Atlas da Terra Brasil 2015, feito pelo CNPq/USP, mostram que 175,9 milhões de hectares de terras são improdutivas no território brasileiro. “O conceito de produtividade de terra é rudimentar no Brasil”, explica um dos pesquisadores, responsável pelo Atlas. O índice de produtividade das propriedades agrícolas só foi calculado uma vez, em 1980, desde então, foram realizados alguns censos agropecuários, mas esse índice não foi atualizado. Assim, a medição de produtividade é feita com dados defasados. No caso da soja, ainda se considera produtiva a propriedade em que são obtidos 1.200 quilos de soja por hectare.
Faixa contra o agronegócio - Região do Tocantins
Caso houvesse uma atualização, levando-se em conta a evolução dos meios e das técnicas de produção, o índice de produtividade iria para 3.500 quilos por hectare. Esse problema ocorre ainda no cálculo de produtividade de outras culturas, como a cana-de-açúcar.
A pesar de disso a Agricultura Familiar consegue responder por mais de 60% do alimento que vai para nossas mesas; além de sua magnifica importância como provedora de alimentos para as cidades, geradora de emprego agrícola, renda familiar, proteção ambiental e fonte de receita para os mais pobres. A Agricultura Familiar contribui para o desenvolvimento equilibrado dos territórios e das comunidades rurais. Precisa-se de mais força e empenho dos movimentos sociais na defesa das ideias de que A TERRA E A LUTA GERAM FRUTOS SIGNIFICANTES.


JOSÉ ANTONIO BASTO
Abril de 2016

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Jatobá, pitomba de leite e murici: riquezas naturais do cerrado urbano-santense

       
jatobá
Escrever sobre a natureza em pleno período de aquecimento global e mudanças ambientais é gratificante, uma vez que nossa  natureza é esquecida. Em Urbano Santos, Baixo Parnaíba Maranhense -, um pedaço do mundo, existem maravilhas pouco conhecidas. Falo de belezas naturais como o fruto do jatobá, uma espécie natural da região, o jatobá é uma árvore pré-amazônica. Como nossa região se localiza numa faixa de transição entre o norte e nordeste, podemos perceber a presença de muitas espécies encontradas tanto por aqui quanto na floresta amazônica.
        Nesse sentido o jatobá é encontrado nas poucas florestas de nosso município, sabemos também do grande risco de extinção dessa árvore por motivo da procura para a fabricação de móveis, sua estrutura de grande porte é farejada por madeireiros. O Jatobazeiro produz um fruto resistente, sobre uma casca roxa, ao quebrar podemos encontrar a massa comestível, rica em vitaminas. A massa pode ser saboreada na hora, deixando uma goma grudada nos dentes e na língua por alguns momentos. Da mesma família do jatobá é o “jataí” – mais pequeno do que o jatobá com as mesmas características, mas muito mais doce. Outra fruta saborosa é a “pitomba de leite” – encontrada principalmente nas chapadas,  a pitomba de leite também é detectada nas margens do rio Mucambo. A pitomba é uma espécie em perigo de extinção, as pitombeiras são encontradas em algumas chapadas distantes dos Povoados: Porto Velho, Escuta e São José. Há notícias de que na localidade Sapucaia, nas divisas geográficas e limite dos Municípios de Urbano Santos e São Benedito do Rio Preto, no encontro dos dois rios Preto e Mucambo, há uma grande quantidade de pitombeiras que precisam ser protegidas. A ideia de viveiros com plantas nativas de nossa região nos traz uma esperança de tentar resolver problemas do salvamento das nossas florestas e chapadas. O fruto da pitomba de leite é adocicado, parecido com uma seriguela. Esse fruto solta um leite sensível que não é prejudicial, mas consumido além da conta, seu  leite ácido nos lábios e na língua pode causar inflamações. A pitomba é comestível tanto por seres humanos quanto por animais como cotia, rato, paca e algumas aves. Amarelinha, o fruto da pitomba de leite não passa despercebido pelos animais da floresta, a pitombeira de acordo com a região pode atingir uma estrutura assim como outras árvores sendo também cobiçada para a extração de madeira na fabricação de móveis.
       
pitombeira
A ideia dessas transcrições será informar aos leitores o valor do jatobá, pitomba de leite e mais uma espécie muito conhecida por aqui, “murici” – o murici é encontrado principalmente nas margens do rio Mucambo, nas proximidades dos povoados Tamanquinho e Porto Velho I. O muricizeiro brota seus cachos de flores amarelas num formato de cachos de uvas, muito apreciado pelos pássaros como pipira, bem-te-vi, sabiá, anum branco, galega e outros tipos de animais. O murici após ser colhido no pé ou depois de caído pode ser vendido para a fabricação de suco, muitíssimo procurado nas lanchonetes e restaurantes. O suco do murici é muito saboroso. Na época da produção do murici é muito comum, encontrado principalmente para a venda nos saquinhos no centro de abastecimento da cidade (mercado municipal). O murici das margens do rio Mucambo é diferente do murici da chapada, o da chapada seu fruto é menorzinho e não serve para a extração de suco – é eficiente apenas para pássaros e outros animais que se alimentam dele, mas que assegura o equilíbrio paisagístico das chapadas. 
       
murici pronto para a venda
Salvemos os jatobazeiros, as pitombeiras e os muricizeiros, espécies importantes, mas as vezes não valorizadas. A flora e fauna urbano-antense tem muito a nos oferecer, os frutos do cerrado, das margens dos nossos rios e dos cocais. Precisa-se de mais consciência ambiental, de mais respeito com a natureza. O desenvolvimento sustentável só pode da certo se todos colaborarem coletivamente e se cada um fazer sua parcela de contribuição para a sustentabilidade da própria vida.  Quem nunca saboreou um suco de murici? Mas será que esse suco que você bebeu é de murici de nossa região, ou murici artificial? Valorizemos o que temos. Falta incentivo para o processo de construção de políticas públicas em desenvolver nossas próprias produções econômicas com base no que temos ao nosso redor, os recursos naturais naturais; manejos e praticas tradicionais merecem respeito, principalmente das comunidades rurais. Temos mudas necessárias, temos a terra, temos a vontade de fazer e o que está faltando? A natureza agradece pelo bem que fazemos e chora calada pelo mal que pratiquemos. Precisamos construir juntos esse projeto tão sonhado em defesa da vida pela sustentabilidade.

José Antonio Basto
Ativista – ambientalista 

quarta-feira, 6 de abril de 2016

A terra

Vivemos na terra
Na terra moramos
Com ela choramos
Com ela sorrimos
A terra é tão bela
Com a natureza
A terra é a mãe
De toda riqueza
São águas que vão
São águas que vem,
O mundo precisa
Mudar sua história
Nas rima da glória
Suando a camisa,
O meio ambiente,
Já pede socorro
Nos trilhos da vida
Em praias e morros
Colinas e mares,
Roçados e mangues,
O globo terrestre
Em foco se esconde,
Viva nossa terra
Em nossa missão
Nos cantos da vida
Ó terra querida!
De meu coração!

J. A. Basto


segunda-feira, 4 de abril de 2016

As chapadas do Baixo Parnaíba vendidas como forma de commodities

No feriado da Semana Santa aproveitei para visitar alguns velhos amigos das comunidades Todos os Santos e Juçaral – município de Urbano Santos, no Baixo Parnaíba, uma vez que passaria a sexta-feira santa e o sábado de aleluia no Povoado Cajazeiras na casa de Tia Neném, membra da importante “Associação das Parteiras Tradicionais das Comunidades Rurais de Urbano Santos”. Num cafezinho rápido com uma liderança moradora de Todos os Santos, perguntava a ela sobre a situação das chapadas com relação ao avanço do eucalipto, a mesma me respondia que as chapadas donde tiram seus sustentos como bacuri e pequi estão sendo vendidas como se fossem mera mercadoria sem valor algum, pois é tratada como mercadoria de lucros capitalistas. Pensou-se então que nesse sentido a palavra “commodities” – é o mesmo que “mercadoria”, nomenclaturas com as mesmas origens entrelaçadas apenas de língua pra língua. Commodities “São produtos sem os quais as pessoas que moram em um território não vivem ou não são beneficiados com tais monoculturas e que são negociadas diariamente numa escala global, seus preços são determinados pelo mercado internacional e varia de acordo com a demanda”. Nesse ponto de vista, falemos então do eucalipto que arrasa e destrói imensas áreas de chapadas no Baixo Parnaíba impactando diretamente diversas comunidades tradicionais. Esse território rural produz um número muito alto de madeira de eucalipto, onde a Suzano Papel e Celulose e suas terceirizadas sugam os bens naturais da região como terra e água. Um artigo de Mayron Regis publicado em 2010 no “Portal Eco Debate” – intitulado ”O embalo da Suzano: veneno nas Chapadas de Anapurus, Baixo Parnaíba Maranhense”, esclarece que “As áreas, que a Suzano pretende desmatar ou já desmata no Baixo Parnaíba maranhense, cerca de 40 mil hectares em Urbano Santos, Anapurus e Santa Quitéria, foram sacramentadas no mês de maio de 2009 pela então secretária de meio ambiente, Telma Travincas numa só canetada. Só mesmo a Suzano, a secretaria de meio ambiente do Maranhão e o Fórum em Defesa do Baixo Paraíba sabem que essas licenças existem”, diz o fragmento do texto naquela época. O que mudou de lá até hoje? Voltemos então para os dias atuais, quem avançou em seus trabalhos e metas? O movimento social em nome da luta dessas comunidades? Ou a Suzano e os gaúchos, grilando e tomando terra, avançando com silvicultura e a soja na região? Problemas fundiários vem se arrastando desde muitas décadas, quando nosso território foi negociado e vendido por políticos sem escrúpulos. Alegavam que as chapadas do Baixo Parnaíba não serviam para nada, que essas terras eram improdutivas, por isso alguém vendeu e ganhou muito dinheiro com aquilo que é de fato das comunidades rurais. As comunidades rurais vivem em comunhão com a natureza, o que elas precisam o meio ambiente tem, seja água, terra e um ar natural, sem poluentes. Um outro gigante se aproxima do Baixo Parnaíba agora, o MATOPIBA - com sua política agroindustrial com tecnologias de ponta. Desenvolvimento para as comunidades ou para os grande latifúndio e empresas? As comunidades nem se quer sabem ou foram informadas desse processo devastador e violento, que nada mais é que a volta da grilagem e o atraso da Reforma Agrária. As comunidades do Baixo Parnaíba já tem problemas de mais para resolver. Nossas chapadas e brejos é o pouco da vida que os camponeses tem e que se expira -, no momento tudo estar ficando escasso: caça, peixe e frutos. O município de Urbano Santos estar na ponta de cima nos índices dos municípios desmatados para o agronegócio, fontes essas encontradas no “Portal Oficial do Ministério do Meio Ambiente”. A situação fica mais feia, os entraves são constantes de acesso a terra, créditos e assistência técnica”. Os trabalhadores rurais sofrem para adquirir migalhas dos bancos para desenvolver sua economia, através de empreendimentos familiares como criações de animas e roças. Muito pouco vem para a agricultura familiar, enquanto a gauchada acessam créditos milionários para o plantio de monocultivos. Profetizamos e estaremos preparados para tudo isso, porque é do saber de muitos que o eucalipto transgênico vem aí com uma porrada de agrotóxicos para nossa região que ao meu ver estar afundando em venenos. Mas ainda é tempo de renovação, o espírito para a alegria de novos tempos está cheio de otimismo rumo a um mundo melhor para os oprimidos e explorados.

José Antonio Basto
(98) 98607-6807