segunda-feira, 30 de setembro de 2013


No mais extremo da vida,
      Eu te amei.
I
Sonhos do passado
Nossos braços consagrados
Ó mulher que cativei!
A tarde é linda... é linda,
Em meu peito moras ainda
No mais extremo da vida,
     Eu te amei.

II
Sonhos, devaneios e desprezo...
Fui por ti um louco preso,
Em versos que consagrei,
O tempo é lento demais
Sua lembrança me satisfaz,
No mais extremo da vida,
     Eu te amei.

III
Eu fugi para os campos
Em meio aos relâmpagos
Tudo... tudo eu deixei,
Por teu amor minha amada,
Desse tempo tão cansada
No mais extremo da vida,
     Eu te amei.

IV
Pastora... tu és minha flor
Razão maior do amor,
Somente a ti me dediquei
Fomos à Arcádia antiga...
Ouça da lira a cantiga
No mais extremo da vida,
     Eu te amei.
                   
V
Sei que ainda me espera
A mim sempre foi sincera
Eu sei... eu sei... eu sei...
Que por ti enfrento guerra,
Duelo qualquer nessa terra...
No mais extremo da vida,
     Eu te amei.
                   
 VI
Foram meus melhores dias
Minha eterna fantasia,
Em teus braços me entreguei
Porque sofro por ti senhora!
Tua voz me apavora...
No mais extremo da vida,
     Eu te amei.
                   

VII
Lerás um dia meus versos...
Talvez sem nenhum sucesso
Saiba que não te esquecerei
Querida amada... amante...
Olha só o meu semblante!
No mais extremo da vida,
     Eu te amei.
                   

 JOSE ANTONIO BASTO
Tarde de 26/09/2013
Urbano Santos-MA.





quinta-feira, 19 de setembro de 2013


COMO VAI VOCÊ?

JOSE ANTONIO BASTO
            (poeta)
I
Quero-te Senhora para mim
Nessa longa noite sem fim
Que ninguém vai entender
Quero-te agora em meu leito,
Quero-te com teus defeitos!
Como vai você?
  
II
A lua brilhou para nós
Escutei a tua voz,
Na razão desse sofrer,
Longe de mim no horizonte
Sou mais um louco amante...
Como vai você?

III
Triste fingi alegria...
Escrevendo poesia
No lenço desse querer,
Olhei tua sombra passando
E meu “SER” foi perguntando
Como vai você?

IV
Meu mausoléu não existe,
Quando a alma não consiste
E o fogo acender...
Vamos ver o sol se por
E viver o nosso amor!
Como vai você?

V
Escutei teu lindo canto
E derramei o meu pranto
 - Não fiz por merecer,
Minha viola está chorando
Meu pinho porém reclamando,
Como vai você?

VI
Passa o vento das campinas
Escureceu a neblina...
O que irei fazer!
Soluços da solidão
Estás entre a multidão
Como vai você?

VII
A brisa vem lentamente
Traiçoeira igual serpente,
Não deixe a porta bater...
Quero a lágrima em ramalhete
E junto dela um bilhete
Como vai você?

VIII
Súplicas, sonhos... tristezas!
Essa é minha natureza...
Não posso, não sei conter!
Amor! Vivemos juntos em cartaz,
Minha saudade é demais...
Como vai você?