terça-feira, 9 de setembro de 2014

Paixão adormecida


I
Quantos beijos no jejum
Quantas lágrimas derramadas
Saudades na solidão...
Saudades de ti amada.

II
Meus versos de agonia,
Em chama de noite escura
Repletos de cantos tristes
                                                           No estágio da loucura.
III
Rainha da natureza
Ó minha adorável flor!
Venha beijar-me outra vez
E curar a minha dor.

IV
Só de ti sinto saudades
Mas o tempo foi barreira
Que atrapalhou nossas vidas
Esta lembrança inteira.

V
Os míseros corações
Abalaram o meu viver
Fazendo com que agora
Alimentasse o sofrer!


VI
Sofri a pena dos sonhos
Entre os laços da amargura
Chorei lágrimas de sangue
Em cenas dessa ternura.

VII
Retornei aos velhos tempos
Em nossa eterna história
Nossos minutos felizes
De fogo, perigo e glória.

VIII
Cante comigo agora
Abrace-me, por favor!
Porque se não vou morrer
Vítima desse  amor!

IX
Fui condenado em papel
Na lira que te ofereço,
Jamais por toda existência
De tua face me esqueço.

X
Boa noite mais uma vez!
Amo-te por toda a vida
Saiba que ainda existe aqui,
Uma paixão adormecida!

José Antonio Basto
Setembro de 2014








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